sábado, 8 de novembro de 2008

A Perspicácia de P.

Depois de 2 partidas de Dominó, R. e P. resolveram dar um novo uso às peças do jogo: matéria-prima para construções. Mas não eram umas construções quaisquer, eram em 3 dimensões.
R. queria uma base maior mas P. sabia que isso não era possível, porque não havia peças suficientes para a cobertura. Por isso, começaram a discutir. Parecia a discussão entre um arquitecto e um engenheiro: cada um imaginava o projecto de uma forma diferente. R., que tinha por perto a sua caixa de ferramentas, era o engenheiro e P. era a arquitecta. Foi então que resolvi intervir:

- Calma...

Disse eu com mel na voz. Claro que eles nem me ouviram. Tentei uma segunda abordagem, desta vez com cara de poucos amigos:

- Se continuarem a discutir tiro-vos as peças. O jogo por acaso até é meu, por isso...

Nada. Foi então que tive uma ideia luminosa:

- Estão a ouvir-me? Continuem a portar-se assim, continuem...o Natal está a chegar e depois eu quero ver quem é que merece prendas ou não!

- Tio, tiraste essa ideia da televisão, não foi?

(Olha-me para esta pirralha! Então mas eu não posso ter ideias luminosas?! Só porque está a dar um anúncio de Natal na televisão??)

- Sim, tirei! Mas 'tou a falar a sério!

3 comentários:

Lola disse...

gosto muito deste blog!
oh tio conta uma história!

Cláudia L. disse...

O tio é chantagista.

nuno brolock disse...

o tio recorre a todos os recursos possíveis, eh eh eh